Perdão e saúde: tensões entre memória e esquecimento
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v10i20.136Palavras-chave:
Psicanálise, Memória, Perdão, Saúde, Paul Ricoeur, PassadoResumo
A questão que queremos investigar é saber em que medida a relação passado-presente-futuro, marcada por recordações traumáticas, não exigiria o ato de perdoar como forma de se alcançar a cura dessas recordações? Nosso ponto de partida para tratar dessa questão foi o texto O perdão pode curar? , de Paul Ricoeur, filósofo e estudioso da Psicanálise Ricoeur afirma que a atitude de não perdoar nos faz ficar doentes. Na nossa compreensão, quando se perdoa, não se está esquecendo, mas eliminando-se uma dívida por meio de uma atitude generosa de ressignificar os fatos do passado que não se pode mudar, mas lhe atribuir um novo sentido. Dessa maneira, o perdão é libertador, pois ele é cura para a memória, que pode ser encarada não apenas como uma ferramenta de guardar dados mnemônicos, mas, sobretudo, como uma capacidade de (re) significar ou (re) criar o passado.
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