A teologia da libertação e o marxismo: pontos e contrapontos
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v10i20.137Palavras-chave:
Teologia, Michael Löwy, Teologia da Libertação, MarxismoResumo
Este artigo tem por objetivo mostrar a relação existente entre a Teologia da Libertação e a teoria marxista, bem como seus pontos confluentes e discordantes. Para tal propósito, procuraremos, a partir da leitura de Michael Löwy (2001), identificar as características e princípios da Teologia da Libertação. Este movimento, desde a década de 60, chamou à atenção do Vaticano, ao ponto de, através de dois documentos reguladores, intitulados Instruções sobre alguns aspectos da teologia da libertação, tentar frear algumas iniciativas das práticas sociais que, supostamente, poderiam estar vinculadas aos ideais marxistas. Cabe-nos, portanto, à luz de alguns teóricos (LÖWY, 2001; MADURO, 1998; LESBAUPIN, 2003; BOURDIEU, 1998), compreender como se configurou e como se configura, atualmente, a Teologia da Libertação, que, para o alto-clero soa, muitas vezes, como aspiração à teoria marxista de mudança social; sem, todavia, analisar o porquê dos ideais marxistas atingiu, também, sutilmente, um corpo significativo de profissionais religiosos do seio da Igreja Católica, dentre eles padres e bispos e uma camada significativa de leigos, no contexto latino-americano.
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