Jogo textual entre autor e leitor contemporâneos em Os emigrantes, de W. G. Sebald
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v7i14.247Palavras-chave:
Literatura, Jogo textual, Escritura, Os emigrantes, W. G. SebaldResumo
O autor contemporâneo, cada vez mais, trabalha com o indeterminado, o ambíguo, o inacabado e com a desconstrução na constituição de sua obra literária. O leitor, por seu turno, diante da provocação do autor, também contemporâneo, deixa de ser mero "receptor" e passa à posição de sujeito ativo. Nesse sentido, o texto pretende discutir a profícua relação entre autor e leitor, em cuja interlocução se trava um jogo: o jogo textual. Para discorrer sobre esse jogo, lançaremos mão do postulado de Wolfgang Iser, para quem o texto é composto por um mundo ainda a ser decifrado, e por isso incita o leitor a ativar na imaginação, tentando interpretá-lo. Os emigrantes, de Sebald, é a obra literária sobre a qual debruçaremos, a fim de refletirmos a respeito da presença desse jogo.
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