Pelas vias de uma didática da obra de arte
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v7i14.249Palavras-chave:
Didática, Obra de arte, Comenius, Rosseau, Dewey, Deleuze, GuattariResumo
Trata-se de um artigo teórico, de cunho filosófico-educacional, visando analisar o dispositivo saber-poder da didática e propor a base epistemológica para a construção de uma Didática da Obra de Arte. A partir da perspectiva pós-estruturalista, com destaque para a produção de Michel Foucault, faz-se uma arqueologia dos discursos didáticos da Bíblia, da Didactica magna, de Comenius, do O Emilio ou da Educação, de Rousseau e da Democracia e Educação, de Dewey, e percebe-se que esses discursos compartilham, a despeito de suas especificidades e seus diferentes objetos, o mesmo paradigma geral segundo o qual se estruturam os saberes científicos da comunicação. Também a partir da perspectiva pós-estruturalista, enfocando as ideias de Gilles Deleuze e Felix Guattari, propõe-se a base epistemológica para a construção de novas formas de pensar a didática ou a relação educação-comunicação. Assim como Deleuze e Guattari afirmaram que existe uma pedagogia que é do Conceito, pode-se propor a existência de uma Didática que é da Obra de Arte. Essa didática, que entende a relação didática como agenciamento e a comunicação como redundância e observação, pode ajudar-nos a compreender os momentos em que o processo de ensino e de aprendizado e de aprendizado se processa entre o mundo do ruído e da construção de sentido, o mundo da criação.
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