A singularidade na sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v1i1.256Palavras-chave:
Educação, Sala de aula, Relações intersubjetivas, Oficinas educativas, Professor, FormaçãoResumo
O texto problematiza a sala de aula enquanto locus privilegiado de relações intersubjetivas. Esse espaço aglutinador de conhecimentos, sentimentos,
atitudes e idéias é investigado em seus diferentes e conflitivos aspectos. O imediatismo do dia-a-dia escolar é contraposto à necessidade de
redimensionamento do saber e fazer educativos. Os pressupostos que fundamentam o empreendimento educacional são escavados e
oportunizam questionamentos a respeito da infância, adultez e procedimentos educacionais. A imagem do professor é investigada e a
acepção originária da palavra professor é resgatada a fim de imprimirlhe novos sentidos. O problema da reciprocidade entre o ensinar e o
aprender é aprofundado em sua complexidade. Apenas aparentemente simples, esta relação provoca desdobramentos ininterruptos e exige
reflexão. A sala de aula é, deste modo, colocada em questão e faz emergir a imagem da oficina como alternativa metodológica capaz de resgatar o
caráter vivencial do ato educativo. A experiência educacional deixa de ser percebida como uma intervenção e passa a ser vislumbrada como
um consentimento ou mesmo uma rendição.
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