Um Deus de pés de barro

Autores

  • Flávio R. Kothe Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.26893/rm.v40i40.567

Palavras-chave:

Machado de Assis, Crítica Literária, Exegese, Cânone Literário, Literatura Comparada

Resumo

Analisa o conto “A Parasita Azul”, de Machado de Assis, sob a ótica da narrativa trivial que exorciza o trágico e o grande embate capaz de mudar os passos da história. Ela fica no que é menor, faz o jogo do contente. Neste conto, o enredo não está preocupado com o modo de produção nem propriamente com modos de reprodução. Tudo se torna uma “história de amor”. “A parasita azul” não desenvolve dramas de consciência nem impasses existenciais ou revoluções históricas. O rico Seabra é um pobre de espírito. Esquece a princesa russa ao reencontrar a jovem casadoira no interior de Goiás. “A parasita azul” é uma narrativa trivial, uma noveleta “água com açúcar”, uma fraca história de amor. Não tem personagens fortes, assertivas marcantes, conflitos cruciais desenvolvidos. É uma love story, uma comédia romântica que não é engraçada nem tem frases marcantes.

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Biografia do Autor

Flávio R. Kothe, Universidade de Brasília

Mestre em Teoria Literária (Freie Universitat, Berlin). Doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada (Universidade de São Paulo. Livre-docência (PUC/CAMP). Estágios Pós-Doutorado nas universidades de Yale, Heidelberg, Berlim, Konstanz, Bonn, Frankfurt. Coordenador do Núcleo de Estética, Hermenêutica e Semiótica (NEHS). Editor da “Revista de Estética e Semiótica” (UnB). Professor titular (aposentado) de Estética da UnB.

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Publicado

16/01/2025

Como Citar

Kothe, F. R. (2025). Um Deus de pés de barro. Revista Mosaicum, 40(40), 7–38. https://doi.org/10.26893/rm.v40i40.567

Edição

Seção

Ensaio(s)