A paixão segundo Janair: o silêncio da subjetividade segundo G.H.
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v41i41.572Palavras-chave:
Literatura, Identidade, Clarice LispectorResumo
Este artigo analisa a personagem Janair, de A Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector, a partir de teorias de identidade e diferença de Audre Lorde, Tomaz Tadeu da Silva, Jacques Derrida e Susan Stanford Friedman. A pesquisa investiga como raça, classe e gênero moldam a construção de Janair e sua relação com a protagonista G.H., destacando a interseccionalidade como chave para entender suas interações. O estudo aborda o apagamento de pessoas negras, o legado da escravidão e o simbolismo do quarto de Janair no processo de consciência da protagonista. Sem pretender esgotar o tema, propõe que, mesmo invisibilizada, Janair desempenha papel central na narrativa ao desconstruir hierarquias sociais e evidenciar as tensões entre opressão e privilégio. A partir de estudos sobre alteridade, sugere-se que as margens sociais têm força reveladora e crítica dentro do romance, tornando Janair um eixo fundamental para a compreensão da obra.
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