O artista e a gênese do bom e do mau em Friedrich Nietzsche
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v13i25.86Palavras-chave:
Transvaloração, Nietzsche, Vontade de poderResumo
O referido artigo visa assinalar como a formação dos valores morais em Friedrich Nietzsche é impulsionada pela vontade de poder em sua expressão artística. De acordo com esse filósofo, partindo de suas análises da moral individual, a consolidação dos valores das “sociedades escravas” fomentará o estilo de vida simplório, dotado de uma vontade de poder fraca, enquanto as “sociedades nobres” apresentam condições para uma vida autêntica que assume a vontade de poder em sua forma mais originária. A aceitação ou a tentativa de negação da vontade de poder determinará o papel que se assume neste cenário hermenêutico, pois essa vontade se revela como um potencial criativo determinante para a nossa forma de viver. Diante do campo de batalha constituído por diversas formas de valorar, está o homem concebido aqui como um artista, um legítimo artesão de seus próprios valores. A partir da aproximação entre as assertivas encontradas na Genealogia da Moral e em Além do bem e do mal, não almejamos definir esse artista aparentado ao Além-Homem, mas nos arriscamos ao delinear sua relação com a vivência moral.
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