Modernidade e horizonte pré-científico em Edmund Husserl

Autores

  • Leonardo de Sousa Oliveira Tavares UFPB

DOI:

https://doi.org/10.26893/rm.v11i21.184

Palavras-chave:

Filosofia, Modernidade, Fenomenologia, Husserl

Resumo

Na contemporaneidade, torna-se evidente uma crise de fundamentos. Da Epistemologia à Estética são postos sob suspeita os princípios inquestionáveis, os axiomas que, por muito tempo, foram considerados imprescindíveis para qualquer teorização. O grande problema das ciências, nesta fase de carência de fundamentação, está na  insuficiência da razão ao tentar fundamentar um conhecimento especializado totalmente alheia a qualquer princípio geral, ou abstrato, para não dizer metafísico. O ímpeto iluminista de erigir disciplinas particulares, baseadas em princípios seculares e autocentradas na racionalidade humana, é cada vez mais problematizado e apresentado como insuficente quando evidenciamos, neste tipo de conhecimento, sua carência de fundamentos e ausência de vínculo com as dimensões existencias que mais dizem respeito ao ser humano. No atual estado de coisas, a ciência se desenvolve apartada deste solo (boden) que fundamento todo o fazer humano, que justifica tudo o que a humanidade é no âmbito social, político, ciêntífico, cultural e, até mesmo, determina o que nós classificamos como o que há de mais essencial ao homem.

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Biografia do Autor

Leonardo de Sousa Oliveira Tavares, UFPB

Filósofo formado pela UFPB. Mestre em Filosofia (UFPB).

Publicado

20/05/2015

Como Citar

Tavares, L. de S. O. . (2015). Modernidade e horizonte pré-científico em Edmund Husserl. Revista Mosaicum, 11(21). https://doi.org/10.26893/rm.v11i21.184

Edição

Seção

Artigo(s)