Modernidade e horizonte pré-científico em Edmund Husserl
DOI:
https://doi.org/10.26893/rm.v11i21.184Palavras-chave:
Filosofia, Modernidade, Fenomenologia, HusserlResumo
Na contemporaneidade, torna-se evidente uma crise de fundamentos. Da Epistemologia à Estética são postos sob suspeita os princípios inquestionáveis, os axiomas que, por muito tempo, foram considerados imprescindíveis para qualquer teorização. O grande problema das ciências, nesta fase de carência de fundamentação, está na insuficiência da razão ao tentar fundamentar um conhecimento especializado totalmente alheia a qualquer princípio geral, ou abstrato, para não dizer metafísico. O ímpeto iluminista de erigir disciplinas particulares, baseadas em princípios seculares e autocentradas na racionalidade humana, é cada vez mais problematizado e apresentado como insuficente quando evidenciamos, neste tipo de conhecimento, sua carência de fundamentos e ausência de vínculo com as dimensões existencias que mais dizem respeito ao ser humano. No atual estado de coisas, a ciência se desenvolve apartada deste solo (boden) que fundamento todo o fazer humano, que justifica tudo o que a humanidade é no âmbito social, político, ciêntífico, cultural e, até mesmo, determina o que nós classificamos como o que há de mais essencial ao homem.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento.